Efeito caindo

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Encontrar o equilíbrio no uso da tecnologia na sala de aula

Reportagens
Junho/2015
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Como encontrar o equilíbrio no uso da tecnologia na sala de aula


A escola ainda precisa entender que o benefício da tecnologia não está no equipamento, mas na possibilidade de os alunos criarem suas próprias narrativas


Débora Rubin
 
© iStockphoto
Não ignorar que a tecnologia chegou para ficar, mas também não deixar que o aluno fique à mercê das informações efêmeras. A partir dessas duas certezas, começa-se a desenhar o que pode ser feito em sala de aula para que a educação continue cumprindo seu papel de formação, tendo como recurso não só novos aparatos tecnológicos, mas uma nova forma de ensinar e aprender.

O primeiro desafio talvez seja justamente o de abandonar velhas maneiras de educar. "A educação está acostumada a modelos estruturados, sólidos, previsíveis. Não estamos mentalmente preparados para incorporar todo o potencial de flexibilidade, colaboração e personalização que as tecnologias trazem para a escola", acredita José Moran, professor aposentado de novas tecnologias da USP.

A primeira mudança é técnica. A pesquisa Juventude conectada, realizada pela Fundação Telefônica Vivo em parceria com o Ibope e a Escola do Futuro, da USP, mostra que apenas 7% dos jovens entrevistados acessam a internet na escola - o motivo da maioria é que os celulares são proibidos em sala de aula. É em casa, com a liberdade oferecida pelos pais e uma conexão garantida, que eles fazem o uso mais intenso, seja via computador deMESA, celular ou, a minoria, pelo tablet.

O segundo ponto é conceitual. Não é mais possível ver os alunos como meros receptores de conteúdo. Há tempos que Nelson Pretto, professor de educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), brada que a internet não precisa estar nas escolas, mas as escolas precisam estar na internet. Os alunos não deveriam apenas clicar no Google em busca de respostas, mas construir suas próprias histórias no universo virtual. Ou seja, produzir a informação e não apenas recebê-la. "O que as pessoas que lidam com a educação em geral ainda não entenderam é que para trazer as tecnologias para a sala de aula não é preciso colocar conteúdo pedagógico dentro de iPad", critica Pretto. "O que precisamos é de um belo computador e uma ótima conexão para que os próprios alunos criem suas narrativas, sejam elas em textos, vídeos, gráficos ou imagens."


Autoria

Um professor preparado para lidar com esse cenário é o terceiro e mais importante ponto na mudança dos paradigmas. É ele, afinal, quem vai seguir conduzindo os alunos no universo da aprendizagem. "Fortalecer o professor, com melhores salários e formação contínua, precede a questão da tecnologia", ressalta Pretto. "A formação por caixinhas de conteúdo que não dialogam entre si não funciona mais", sentencia.

Pensando nessa formação, um grupo de pesquisadores em educação de São Paulo criou o Laboratório de Experimentações Didáticas, o LED, como uma forma de propor iniciativas docentes que incorporam a cultura digital. Márcia Padilha, uma das idealizadoras do LED, conta que o projeto traz para a formação dos professores aspectos que são inerentes às demandas que surgiram ao longo das últimas décadas. "A internet muda a questão da autoria, da legitimidade de quem fala, do poder da fala", diz a educadora. "Não é nova a questão do protagonismo do aluno, mas ela nunca esteve tão latente."

Nas jornadas do LED, grupos de professores dos mais variados - jovens e mais velhos, de escolas privadas e públicas, de todos os níveis da educação -, munidos de seus aparatos tecnológicos, se juntam em torno de questões em comum e propõem soluções em conjunto. "Em momento algum damos a solução", explica Márcia. A autonomia e a colaboração na forma de encontrar as resoluções para as questões propostas são fundamentais para mostrar aos docentes a essência dos novos tempos. Outra preocupação é dar retornos instantâneos, e não só ao final da jornada - o que a educadora chama de avaliação formativa, que é feita ao longo do processo, em oposição à somativa, que só é dada ao final, como é feita nas escolas atualmente.

Criar o LED foi uma forma de responder aos anseios dos educadores, que querem e precisam mudar a forma como trabalham, mas não sabem por onde começar, uma vez que não têm suporte das instituições - muito lentas nesta transformação - e menos ainda das políticas públicas. "É consenso na educação que é preciso rever a prática dos docentes e que a educação vive um momento de crise", destaca a criadora do Laboratório. "Agora, um consenso que existe e se provou errado é o de que os professores são acomodados. Isso é mentira. Dê uma chance de ele fazer diferente e ele o fará."


Entusiasmo

Se o cenário todo é muito recente e cheio de telas brilhantes, uma coisa certamente continua a mesma: jovens, os de ontem, os de hoje e os de amanhã, gostam de ser desafiados. O aluno vai pensar duas vezes antes de checar o Facebook pela milésima vez se estiver sendo convocado a responder, resolver ou refletir sobre algo que o intriga. "Os professores, em sua grande maioria nascidos na era analógica, não precisam de formação específica para o manuseio das ferramentas, eles precisam de formação continuada e reflexões sobre como se ensina e como se aprende. A tecnologia tem de ser sua aliada, não sua inimiga", aconselha Ricardo Falzetta, gerente de conteúdo do Todos pela Educação. A ONG formulou um documento com dicas para soluções no uso de tecnologia em sala, disponível em sua página na internet.

Por fim, é preciso ressaltar que o professor não precisa ser um blogueiro ou tuiteiro, e menos ainda um programador de mão cheia. O que ele precisa é estar aberto à possibilidade do uso de novas mídias, se entusiasmar com outros caminhos. "Os melhores professores, hoje e no passado, não são os que sabem muito conteúdo, mas os que estão sempre abertos ao novo, aos desafios, e que sabem provocar o aluno", indica Pretto.

Trabalho: Salto para o futuro.

Ttrabalho informatica-Salto para o futuro.pdf by ana paula

Análise de sites de jogos para alunos

Análise de Sites Aluno.pdf by ana paula

Gráfico comparando gastos para excursão

Grafico by ana paula

Tabela Criada no Excel,simulado gasto com uma excursão com alunos

trabalho excel.pdf by ana paula

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A escola da família

A escola da família

Aproximar os pais do trabalho pedagógico é um dever dos gestores. Conheça aqui 13 ações para essa parceria dar resultado

Gustavo Heidrich
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Acolhimento 

Ilustração: Sattu
Ilustração: Sattu
1. Apresentar a escola e os funcionários à família
Uma maneira de recepcionar e integrar Convidar os pais para conhecer as instalações e, principalmente, a equipe pedagógica e os funcionários é fundamental para que eles se apropriem do espaço e se sintam à vontade para fazer parte dele. Esse momento pode acontecer antes ou após a matrícula e serve para que os gestores exponham o funcionamento e a rotina da escola e informem sobre as atividades extraclasse. Explique a finalidade de cada ambiente e a função dos profissionais que ali trabalham, apresentando-os pelo nome. Aproveite para compartilhar as regras de funcionamento previstas no Regimento Escolar. Ao comunicá-las aos pais, abre-se um canal de diálogo sobre os direitos e deveres de cada um. Se possível, faça com que os professores conheçam os familiares antes do início das aulas.
2. Fazer uma entrevista com os pais e os alunos
Conhecendo para quem se trabalha As matérias-primas de qualquer relação humana são o interesse, a compreensão e o respeito. Para que a escola tenha uma parceria efetiva com as famílias e direcione as ações que favoreçam a aprendizagem, ela precisa saber quem é o seu público. O ato da matrícula é o momento ideal para a primeira entrevista. Aborde assuntos como a história de vida da criança e a experiência escolar anterior. Conversas individuais com pai e mãe ao longo do ano ajudam a identificar as habilidades dos alunos que possam ajudar professores e coordenadores a traçar as melhores estratégias de ensino. "O princípio do educador é acreditar no ser humano. Toda criança tem um potencial e a colaboração com as famílias é um atalho para descobrir uma forma eficaz de cada aluno avançar", afirma a psicopedagoga Valéria Dias Gomes, do Centro Universitário do Triângulo, campus Uberlândia, a 550 quilômetros de Belo Horizonte.

3. Assegurar a participação no projeto político pedagógico
Hora de expor o currículo e os projetos 
No documento mais importante da escola, já devem estar previsas as possíveis contribuições das famílias. Exemplos: pais, mães e avós podem ser convidados para falar durante o desenvolvimento de atividades sobre profissões e brincadeiras de infância. Dessa forma, a escola valoriza os conhecimentos da comunidade e fortalece o vínculo com ela. No projeto político pedagógico, podem estar listadas outras ações institucionais, como campeonatos entre pais, oficinas em que a família constrói brinquedos, rodas em que os pais contam histórias ou escutam as lidas pelos alunos e os eventos de finalização dos projetos desenvolvidos pelas turmas com a presença dos pais.
Assista a dois vídeos sobre a relação da família com a escola. Um deles mostra opiniões de pais e mães sobre o relacionamento deles com a escola. O outro traz entrevista sobre o tema com Heloisa Zymanski, professora de Psicologia da Educação da PUC-SP

Tecnologia na sala de aula

Maria Elizabeth de Almeida fala sobre tecnologia na sala de aula

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida alerta que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas

Elisângela Fernandes (gestaoescolar@fvc.org.br)
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Foto: Marina Piedade
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA Foto: Marina Piedade
Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo", explica.

Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar.

O que é o webcurrículo?
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA 
É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.

O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos?
MARIA ELIZABETH 
Sim, pois estamos falando de diferentes tecnologias digitais, portanto de novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. Esses estudantes já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias. Portanto, utilizá-las é se aproximar das gerações que hoje estão nos bancos das escolas.

A historia da informática




Resenha do filme:
Piratas do Vale Silício –A historia da informática
O filme se passa na década de 70, e relata a HISTORIA DE Steve Jobs e Bill Gates na época jovens universitários, que como visionários nos trouxeram o privilegio que antes somente empresas tinham, ou seja, nosso querido computador, mais não era somente um computador e sim o computador pessoal  que seria muito menor dos que os usados pelas empresas.
Bill estudava em Harvard e adorava pôquer, já Jobs era adotivo, meio hippie e usuário de drogas. Em 1974 Bill e seu amigo ajuda uma empresa com sua linguagem operacional, em 1976 Jobs e seu amigo lança o primeiro protótipo de um computador pessoal. Em uma feira Bill tenta se apresentar para Jobs mais e esnobado, assim começa a rivalidade entre eles.
Na década de 80 a IBM entra no ramo de computadores pessoal , Bill então dá seu golpe de mestre oferece um sistema operacional que não existia, compra um projeto e aprimora o mesmo nasce ai o sistema operacional DOS.
Como as outras empresas não tinha a visão que eles tinham não acreditava nesse futuro do computador, por exemplo, a Xerox não se interessou pelo mouse e a interface gráfica, Jobs com sua esperteza se apropria da ideia, e cria o computador Lisa que é o nome de sua filha com sua ex-namorada abandonada por ele ainda gravida.
O sucesso sobe a cabeça de Jobs que perde seu amigo e sócio, que não concorda com as atitudes de Jobs com os funcionários. Enquanto isso Bill em mais uma de suas estratégias se alia a Apple, e rouba as informações que queria e cria o sistema Windows.
Jobs consegue arruinar sua empresa e é demitido, só em 1997 Jobs volta, tendo como sócio Bill Gates se tornando assim o homem mais rico do mundo.
Como diria minha querida professora abençoado seja Steve Jobs e Bill Gates, se imaginem hoje sem seu computador, sem seu ipod, iphone, e diversos outros produtos da tecnologia, nos como educadores sabemos que a tecnologia não foge das salas de aulas, então podemos e devemos introduzir essas tecnologias em nossas aulas, pois assim podemos educar para essa modalidade.
E assim fazer a diferença na vida de nossos alunos, pois e direitos eles terem acessos à tecnologia.



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Bem Vindos!!!!!

Sejam bem vindos ao meu blog, que vocês possam sentir um pouco desse amor que eu sinto ao ensinar.